Nome*
Email*
(Não será mostrado)
Error Message

  
Tem a certeza que quer eliminar este comentário?SIM Cancelar
Guardar alterações Cancelar
Deixar um comentário
Os comentários estão inactivos para este voo
Este é o link RSS para os comentários deste voo
Copie e cole no seu leitor de RSS
Traduzir para

Finalmente saí em XC de CV, curiosamente na pior condição em que já tentei: dia azul, vento forte, térmica fraca e incerta (as previsões discordavam entre si mas acabaram por traçar quadro semelhante ao que encontrei). Andei mais de uma hora a correr a serra até encontrar uma saída à direita da descolagem. Aos 1500m, e sem acreditar que teria nova oportunidade, decidi sair, mesmo sabendo ser baixo para o fazer em CV.

Recuperei a sensibilidade à asa e fui tentando perder o mínimo possível, até que encontrei algo que me permitiu continuar. A partir daí, o voo foi sempre uma sucessão de apostas — escolher uma direção e esperar que a próxima térmica estivesse lá à espera. Felizmente, estavam. Foi um voo engraçado, sobretudo pelas várias vezes em que achei que ia aterrar e me safei. Às vezes a sorte é o factor decisivo.

O vento forte ajudou na distância, mas dificultou o uso do relevo para apoio e quebrou muito as térmicas. Perto do fim, tentei usar uma falésia, mas o venturi empurrava-me para trás ou, acelerando um pouco, descia. Devia ter insistido mais na busca de uma melhor saída.

Percebi também que, depois de 3 horas de voo, começo a perder foco e resistência, o que afeta a leitura da asa e leva a decisões menos pacientes. Se quero voar mais e melhor, tenho de trabalhar a forma física e a resistência mental em voo.

PortugalBruno Fernando @ 2025-06-06 08:49:53 GMT Linguagem Traduzir   
Responder