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Apesar da previsão ser melhor para CV, a necessidade de chegar cedo a casa, obrigou a escolher descolagem mais próxima. Rumámos, eu, O Marcos e a Sónia à Azinha. Plano, voar em conjunto, até onde desse...

Como o dia poderia descamabar, tentámos chegar à Azinha antes das 12h. Mas a ausência de cumulus às 11h, adivinhava que a coisa poderia não descambar. Será que o Eclipse tapou a coisa o tempo suficiente para não ter tanta energia!? Um furo atrazou a chegada +-30min. Enquanto se mudava o pneu, começaram a aparecer os primeiros cumulus.

Quando chegámos à deco, estava por nossa conta (e do monte de restos florestais que lá deixaram! Estão mesmo num belo sítio!) Os ciclos estavam no ponto. Equipar e descolar ASAP! Descolámos às 13h, e, térmica mesmo à frente. Foi subir directo à base, que estava nos 2600M.

Seguir para a Guarda com calma, que o Marcos ficou um pouco mais baixo. Importava perceber se a leste já estava a funcionar. Já estava, porque começaram a aparecer os cumulus para lá da Guarda.

Segunda paragem por cima da Vale de Estrela, a sul da Guarda. Aqui já deu para perceber o que seria o dia. Apesar de haver nuvem, estava dificil subir. Portanto, progressão com cautela. Juntando a isso, a velocidade com acelerador não passava dos 50KMh.

Aqui perdi o Marcos pela primeira vez. Estava mais baixo, e deixei de o ver. Segui para Leste, onde andei, literalmente, aos papeis por baixo de um cumulo. Subia, mas aos soluços. Entretanto, o Marcos comunica que está alto, a norte da minha posição.

Lá o vislumbrei, vinha na minha direção. Juntos outra vez, andávamos às voltas na tentativa de encontrar a melhor subida. O Marcos encontrou-a primeiro! Subia que nem um desalmada! Eu fui atrás do prejuizo, e só encontrava as descendentes. Mas lá bati na melhor térmica do dia, e rapidamente me encontrei com ele no tecto.

Continuámos em direcção a Leste, onde voltei a perde-lo de vista. Mais à frente, vi que ia mais abaixo. Eventualmene ficámos os dois baixos, pouco depois de Fuentes de Onoro. O Marcos foi à direita, eu fui à esquerda. A sorte sorriu-me a mim, e subi bem até aos 3200M. Entretanto, o Marcos comunica que aterrou exactamente mesmo por baixo da minha posição. 10min depois, reclamava que a Sónia tinha chegado depresa demais, e nem o material deixava arrumar.

Nessa altura, a leste tudo azul. Optei por tentar a confluência na direcção da Penha de Francia. Infelizmente, já estava em fase de dissipação. E, apesar de ter finalmente vento de costas, o que apanhei não permitiu ir muito mais longe. Aterrei, tranquilamente, no fundo do pequeno vale que fica a leste de Guadapero. Recolha feita, regresso a casa onde chegámos antes das 22h.

PortugalRicardo Amador @ 2021-06-13 10:38:28 GMT Linguagem Traduzir   
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